Quantcast
Channel: ÉPOCA - Blog Viajologia | Viajando com Haroldo Castro » Concurso
Viewing all articles
Browse latest Browse all 5

Arte e cultura contemporânea são requintes da Viena moderna

$
0
0

Perambular pelas ruas de pedestres do centro histórico é uma das delícias de Viena. A Kaertner Strasse liga a Ópera Nacional à Catedral St. Stephen e aqui estão as mais famosas marcas e lojas da capital austríaca.

A vitrine cintilante e cheia de brilhos da joalheira Swarovski atrai minha atenção e minhas pernas. Os cristais parecem ser imãs magnetizados. Meu racional masculino tenta evitar a entrada neste perigoso recinto onde bilhetes de euros podem desaparecer em poucos minutos. Mas uma imensa peça de cristal, que gira em uma plataforma de veludo negro, seduz minha curiosidade. Se não posso adquirir o objeto, meus olhos podem, ao menos, penetrar neste mundo da magia dos reflexos e das luzes.

© Haroldo Castro - Viena “Levitação do Cristal” é uma peça de 96.500 quilates (19,3 quilos) em exposição na loja Swarovski.

Aproximo-me da esfera que cintila como um planeta translúcido em pleno espaço sideral e descubro que, em seu interior, flutua um cristal menor, como se estivesse ainda sendo concebido no ventre puro e imaculado. Os 2.620 quilates (524 gramas) do cristal bebê foram lapidados em zircônia à imagem e semelhança do cristal mãe.

Aventuro-me na loja-quase museu e vejo uma escada rolante. Que eu suba ou desça, não importa. É a parede lateral que encanta meus olhos. Composta por 16 mil pequenos espelhos octogonais de alumínio, é uma obra de arte! Batizada de “Lago Cintilante” pelo seu criador, o japonês Tokujin Yoshioka, o muro de 88 metros quadrados envolve os três andares da loja.

© Haroldo Castro - Viena “Lago Cintilante”, uma parede vertical de três andares reflete as luzes da loja Swarovski.

Existem vários indicadores do alto nível cultural de uma cidade: sua arquitetura, seus monumentos, suas estátuas e até mesmo os artistas que ali viveram ou vivem. Viena ganha as melhores notas em todos os itens anteriores. Mas os grandes arquivos do saber – os museus – é que verdadeiramente demonstram o que uma cidade oferece como matéria prima de conhecimento.

Viena tem dezenas de ricos museus. Alguns estão espalhados pela cidade, como o do antigo consultório de Sigmund Freud, aberto hoje para visitação. Outros estão agrupados no Bairro dos Museus, concentrando uma das maiores densidades de obras artísticas por metro quadrado.

Durante o ano dedicado ao 150º aniversário de Gustav Klimt, o maior expoente da pintura austríaca, várias instituições realizaram exposições para comemorar a obra do excêntrico artista. A maior delas aconteceu durante os oito primeiros meses do ano no Museu Leopold.

© Haroldo Castro - Viena O imóvel quadrado com fachada branca do Museu Leopold contrasta com o Yellow Box (Caixa Amarela), um lugar de entretenimento no pátio do Bairro dos Museus.

© Haroldo Castro - Viena Reprodução de parte da pintura “Medicina” por Gustav Klimt, encomendada para decorar o teto do hall principal da Universidade de Viena. Sua obra foi atacada por ser considerada perversa e pornográfica e nunca foi instalada. As três pinturas da série (Medicina, Filosofia e Jurisprudência) foram destruídas pelas forças nazistas em 1945.

© Haroldo Castro - Viena O retângulo cinza MUMOK – abreviação do nome do Museu de Arte Moderna – abriga uma coleção de 7 mil obras contemporâneas, de Pablo Picasso a Andy Warhol.

© Haroldo Castro - Viena Escadaria que leva ao Museu Albertina, construído sobre uma das últimas fortificações de Viena. O museu guarda um milhão de gravuras e desenhos.

Como anunciado, todos os leitores que deixarem um comentário válido nesta página do blog estarão concorrendo a um presente oferecido pelo Departamento de Turismo de Viena: um CD de música clássica e uma bolsa. A oportunidade também foi válida para a crônica anterior, publicada em 13 de novembro. Resultados serão anunciados na primeira semana de dezembro.


Viewing all articles
Browse latest Browse all 5

Latest Images

Trending Articles





Latest Images